sexta-feira, 20 de maio de 2011

A história das coisas

Introdução

A partir dos assuntos discutidos em sala de aula e de um vídeo, "A história das coisas", proposto por nossa professora, temos o material necessário para escrever sobre o capitalismo, um sistema linear sob domínio governamental e por isso, em crise.

Este é caracterizado a partir da chamada Economia de Materias, a qual é composta por estapas que interagem com o ambiente, a sociedade, a economia, a cultura, etc. A parte mais importante desse sistema é a presença das pessoas, que produzem, consumem e disperdiçam tais recursos. Eis agora cada estapa dessa economia, para que todos possam entender como o capitalismo funciona na sociedade atual.

Extração

Uma das partes citadas sobre o sistema capitalista no vídeo A História das Coisas é a extração.

Contidas no mesmo, existem críticas sobre a maneira na qual as grandes empresas capitalistas usam os recursos naturais de forma exagerada e incosequente. Segundo a ambientalista Annie Leonard, extração é só uma palavra chique usada para dizer destruindo o planeta. Nos últimos 30 anos, um terço dos recursos naturais do planeta já foram consumidos, o que se continuar acontecendo vai acabar com a capacidade das pessoas viverem nele. Um dos exemplos dados pela ambientalista, é o próprio país onde ela vive, os Estados Unidos da América, que já desmatou 96% de suas florestas originai e somente 60% da água ainda é potável. Os EUA além de já terem esgotado grande parte de seus recursos naturais, foi atrás de recursos nos países de terceiro mundo, pois apesar de só ter 5% da população mundial, consome 30% dos recursos do planeta e cria 30% do lixo gerado pelo mundo inteiro.

Se todos os países consumissem e produzissem de lixo a mesma quantidade dos EUA, seriam necessários de 3 a 5 planetas para suprir as necessidades desses mesmos países.

Restam apenas 20% das florestas originais da Terra, só na floresta amazônica, 2000 árvores são desmatadas por minutos,o equivalente a sete campos de futebol por minuto. Segundo as grandes corporações, os nativos não são donos dos recursos naturais de onde vivem, e são de nenhum valor para este sistema, já que não possuem ou compram muitas coisas.

Produção


Produção: Mais de 100.000 químicos sintéticos são usados no comercio hoje, isso é muito ruim para a saúde da população mundial, pois em quase tudo que é produzido são utilizado produtos químicos.

As pessoas que trabalham nas indústrias são as que sofrem mais com os efeitos desses produtos, pois tem contato direto, porem quem não trabalha também sofre com as conseqüências, por exemplo, o alimento que tem maior concentração de contaminantes tóxicos é o leite de peito humano, ou seja, os bebes que necessitam do alimento acabam sendo prejudicados, e quem é o culpado disso? As indústrias.

Os mais prejudicados por esses tóxicos químicos são as pessoas que trabalham nas indústrias, que tem contato direto, mas não pense que as pessoas que não trabalham em indústrias ficam ilesos com a contaminação, pois entra tóxico e saem toxico, não necessariamente como produtos, uma boa parte sai como poluição, e o que os Estados Unidos faz para não ter esse problema em seu país?

Manda as indústrias para outros países, mas com os ventos a poluição acaba voltando para os EUA.

É preciso ter mais cuidado com esses produtos tóxicos, pois eles acabam com a saúde da população mundial.


Distribuição


Essa parte do vídeo fala sobre a diferença entre custo e preço.

A narradora dá o exemplo: Ela queria comprar um pequeno rádio de US$ 4,99 em outra ocasião e se pergunta, como é possível que esse radinho custe apenas US$4,99? Provavelmente, o metal foi extraído na África do Sul, o petróleo do Iraque, o plástico na China e tudo isso montado junto por uma garota mexicana que não vê escola há um bom tempo. Isso sem contar o custo de transporte dessas coisas para diferentes lugares do Globo, ou o salário dos pilotos, do empregado da loja, ou do custo de manter uma loja.

Veja bem, hoje em dia, nada é extraído, fabricado ou montado no mesmo lugar, na verdade, os produtos que compramos nas lojas foram produzidos em uma dúzia de países diferentes.

Mas os donos das lojas acharam um jeito de manter os preços baixos, um fenômeno que ela chama de externalizar os custos.

Isso significa, basicamente, fazer com que todos os estágios da produção sejam os mais baratos possíveis.

Como você faz isso? Bem, para começar você pode desmatar toda a China sem se preocupar com reflorestamento. O preço já cai pela metade. Depois, pode construir uma fábrica na Indonésia onde há uma oferta gigante de mão de obra barata, ou seja, milhões de pessoas desesperadas por dinheiro que irão aceitar o primeiro emprego que surgir, independente das condições de trabalho que for oferecido. Esse tipo de corte financeiro surge em todos os estágios da produção.

O vídeo também critica a dominação dos países desenvolvidos sobre os subdesenvolvidos,
esta crítica é vista durante todo o vídeo. Principalmente, na parte de distribuição, onde a narradora chama atenção para a exploração dos trabalhadores e dos recursos naturais.

Consumo

O consumo desenfreado que todos julgam ser consequência da nossa forma de vida é, na realidade, algo planejado: para equilibrar a economia após a Segunda Guerra Mundial, economistas se reuniram e idealizaram um sistema no qual comprar é o mais importante, é um modo de vida. Além disso, o consumo é tratado pela mídia como uma forma de satisfação do ego.

Para possibilitar o consumo contínuo de produtos industrializados, há dois importantes conceitos ligados à obsolescência: a obsolescência planejada e a percebida.

Na obsolescência planejada, produtos como máquinas de lavar são projetados para deixar de funcionar pouco tempo após a compra, obrigando os consumidores a comprar outro.

Na obsolescência percebida, os bens têm seus modelos atualizados todos os anos, tornando-se obsoletos, pois a tecnologia necessária é impossível de ser substituída sem trocar a máquina. A aparência do produto também é alterada, o que faz com que todos percebam se você não contribui para esse mecanismo. Afinal, não são os produtos que compramos: nós compramos a ideia.

O mercado consumidor foi criado apenas e somente para o benefício das indústrias produtoras, causando consequentemente a reposição de um mesmo produtos mais vezes do que o necessário.

O consumo desenfreado e desproporcional à vida da população é um dos muitos problemas criados por esse sistema que anteriormente salvou os países da crise.

Descarte

Uma das etapas do sistema linear retratadas no vídeo é o descarte, na qual o tratamento do lixo é o método mais eficiente para a economia de materiais. Cada americano produz 2 quilos de lixo por dia, isso é o dobro do que eles produziam a 30 anos, segundo Annie Leonard. Todo esse lixo é despejado no aterro sanitário ou ainda pior: ele primeiro é incinerado e depois despejado no local. As duas formas poluem o ar, o solo e a água sem esquecer que alteram o clima. Assim, confirma-se a ideia de que a incineração é realmente ruim, até porque além de queimar o lixo e liberar substâncias tóxicas que prejudicam o meio ambiente, produz ainda a dioxina que é a substância mais tóxica feita pelo homem. O simples fato de parar com a queima do lixo, acabaria com a fonte principal desta substância.

Algumas empresas não querem criar aterros e incineradores no país em que residem, por isso exportam os resíduos.

A narradora é a favor da reciclagem e segundo ela, essa maneira diminui em grande quantidade o lixo e também diminui a pressão para extrair novos produtos, mas só reciclar não é o suficiente porque o lixo que sai das nossas casas é apenas a ponta do problema e mesmo que seja reaproveitado em 100% ainda não seria suficiente. Além disso, muitos materiais não podem ser reciclados, por serem muito tóxicos ou por conterem
materiais de todos os tipos o que dificulta a separação e por consequencia o seu reaproveitamento.

Sistema fechado

A economia dos materiais é um sistema linear limitado,pois causa desde mudanças climáticas ao declínio da felicidade.

Uma das soluções é a reciclagem,que não é o suficiente,pois algumas embalagens não podem ser recicladas ou por conterem tóxicos demais ou porque foram desenhadas para não serem recicladas,como embalagens que apresentam camadass de papel,plástico e metal,não dando para separá-las;porém se cada um fizer a sua parte,a reciclagem ajuda e muito.

Felizmente,existem inúmeros pontos de intervenção,assim como projetos para reflorestamento,soluções alternativas como produção limpa,criação de novos direitos trabalhistas,comércio solidário,bloqueio de aterros e interdição de incineradores. Tudo isso é extremamente importante e necessário,entretanto,só haverá reais mudanças quando a
população enxergar todas as conexões e visualizar a situação como um todo. É preciso a união de todas as pessoas envolvidas para reivindicar e mudar esse sistema,transformando-o em algo novo que não desperdície recursos ou pessoas.

A economia dos materiais não surgiu simplesmente,ela foi criada pelo homem a partir de uma ideia. Então, para que haja uma mudança definitiva,é preciso elaborar, acreditar e lutar pela criação de um novo sistema baseando em sustentabilidade e equidade,no qual é utilizada química verde,lixo zero,produção de circuito fechado,energia renovável e economias vivas locais.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Immanuel Kant

Terça-feira o professor Ricardo nos ensinou sobre a filosofia de Immanuel Kant, abaixo está a explicação do mesmo:

O trabalho filosófico de Kant está na confluência do racionalismo, do empirismo inglês (David Hume) e a ciência física-matemática de Isaac Newton. Seu caminho histórico está assinalado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa.

As questões de partida do Kantismo são o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser analíticos e sintéticos. Nos primeiros (o quadrado tem quatro lados e quatro ângulos internos), fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado um atributo que nele não se acha previamente contido (o calor dilata os corpos ), sendo, por isso, privados e incertos.

Uma indagação eminente que o levara à sintetização do pensar: Que juízos constituem a ciência físico matemática? Caso fossem analíticos, a ciência sempre diria o mesmo (e não é assim), e, se fossem sintéticos um hábito sem fundamento (o calor dilata os corpos porque costuma dilatá-los). Os juízos da ciência devem ser, ao mesmo tempo, a priori, quer dizer, universais e necessários, e sintéticos objetivos, fundados na experiência. Trata-se pois, de saber como são possíveis os juízos sintéticos a priori na matemática e na física, ("Estética transcendental" e "Analítica transcendental"), e se são possíveis na metafísica ("Dialética transcendental", partes da Crítica da razão pura).

Para os juízos sintéticos a priori são admissíveis na matemática porque essa ciência se fundamenta no espaço e no tempo, formas a priori da sensibilidade, intuições puras e não conceitos de coisas como objetos. O espaço é a priori, não deriva da experiência, mas é sua condição de possibilidade. Podemos pensar o espaço sem coisas, mas não coisa sem espaço. O espaço é o objeto de intuição e não conceito, pois não podemos ter intuição do objeto de um conceito (pedra, carro, cavalo, etc.), gênero ou espécie. Ora, o espaço não é nem uma coisa nem outra, e só há um espaço (o nada, referindo ao espaço).

Na apresentação "transcendental" do espaço, Kant determina as condições subjetivas ou transcendentais da objetividade. Se o conhecimento é relação, ou relacionamento (do sujeito com o objeto), não, pode conhecer as coisas "em si", mas "para nós".

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fenômeno El Niño

Terça-feira o professor Eduardo nos ensinou sobre o fenômeno El niño, abaixo está a explicação do mesmo:

O que é

O El Niño é um fenômeno climático, de caráter atmosférico-oceânico, em que ocorre o aquecimento fora do normal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. As causas deste fenômeno ainda não são bem conhecidas pelos especialistas em clima.

Este fenômeno costuma alterar vários fatores climáticos regionais e globais como, por exemplo, índices pluviométricos (em regiões tropicais de latitudes médias), padrões de vento e deslocamento de massas de ar. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos).


Efeitos do El Niño

- Os ventos sopram com menos força na região central do Oceano Pacífico;

- Acúmulo de águas mais quentes do que o normal na costa oeste da América do Sul;

- Diminuição na quantidade de peixes na região central e sul do Oceano Pacífico e na costa oeste dos Canadá e Estados Unidos;

- Intensificação da seca no nordeste brasileiro;

- Aumento do índice de chuvas na costa oeste da América do Sul;

- Aumento das tempestades tropicais na região central do Oceano Pacífico;

- Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália;

- Muitos climatologistas acreditam que o El Niño possa estar relacionado com o inverno mais quente na região central dos Estados Unidos, secas na África e verões mais quentes na Europa. Estes efeitos ainda estão em processo de estudos.

Curiosidades:

- O termo El Niño é de origem espanhola e se refere a Corrente de El Niño. O nome foi dado por pescadores da costa do Peru e Equador, pois na época do Natal a região costuma receber uma corrente marítima de águas quentes. Por aparecer no período natalino, El Niño (O Menino) Jesus foi homenageado, pelos pescadores, com o nome do fenômeno climático. O termo popular foi adotado também pelos climatologistas.

- Quando o fenômeno é inverso, ocorrendo um resfriamento fora do normal na águas da região equatorial do Oceano Pacífico, dá-se o nome de La Niña.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Val Marchiori

Val Marchiori: “Empresa boa e mulher bonita não quebram. Trocam de proprietário"
Mario Rodrigues
Alguém que mora num apartamento avaliado em 14 milhões de reais, anda pela cidade em um carrão blindado, usa um avião para as viagens de fim de semana e pode gastar 75.000 reais numa tarde de compras não deveria ter muitos motivos para se aborrecer. Mas a vida é dura e, de tempos em tempos, acontece algo para acabar com o alto-astral da empresária e apresentadora Val Marchiori.

Ela salta das tamancas (da Christian Louboutin, naturalmente), por exemplo, quando lembram que seu nome de batismo é Valdirene. Segunda dos quatro filhos de um casal de agricultores, nasceu em Arapongas, no norte do Paraná, e sempre sonhou em morar e brilhar em São Paulo, para onde se mudou definitivamente em 2009.

Outra coisa que a tira do sério: ser recebida numa loja chique com uma tacinha de prosecco ou espumante nacional. “Hello, acho uma pobreza quando não me servem champanhe”, avisa, iniciando a frase com o bordão que solta a cada cinco minutos. O tempo, no entanto, realmente fecha quando querem esnobá-la. Dia desses, durante uma visita à Dior da Rua Oscar Freire, soube que Rosangela Lyra, diretora da marca no Brasil, não a considera uma cliente com o perfil da grife. “São estilos completamente diferentes”, disse Rosangela.

Val acusou o golpe, mas não deixou barato. “Estranho ter vergonha de mim, pois me convida para jantar e manda peças exclusivas para eu experimentar em casa”, rebateu, elaborando, em seguida, uma teoria para tentar justificar o tratamento que às vezes lhe dão. “Hello, a verdade é que muitas ficam com inveja porque sou mais linda, mais magra, mais rica e mais jovem do que elas.”

Mario Rodrigues

No apartamento dos Jardins: “Muitas ficam com inveja porque sou mais linda, mais magra, mais rica e mais jovem do que elas"
Dentro da crescente classe das emergentes, a personagem em questão inaugurou uma nova categoria: a de aspirante assumida a socialite. Desde o momento em que acorda até o fim do dia, faz tudo calculado para aparecer. Exagerando nas caras e bocas em frente à câmera, grava entrevistas no Brasil e no exterior para o quadro semanal Ícones de Luxo, do “Programa Amaury Jr.”, na RedeTV!.

Detalhe: nessas ocasiões, banca do próprio bolso as despesas de deslocamento e estada. Recusar um convite para aparecer numa festa, mesmo que seja um lançamento de produto ou um evento beneficente? Nem pensar. Como não poderia deixar de ser, também faz parte de seus hábitos esbanjar nos melhores restaurantes e lojas.

Num dia típico, depois de despachar os filhos para a escola e malhar o corpo na academia de seu prédio (a forma física foi turbinada com uma lipo na barriga e 260 mililitros de silicone nos seios), ela escolhe uma boa mesa da região dos Jardins para almoçar. Em seguida, seu Porsche Cayenne blindado — ter carros à prova de tiro é um dos vários cuidados que toma — serpenteia pelos quarteirões da vizinhança, iniciando uma tarde de compras.

Duas semanas atrás, chegou de óculos escuros vermelhos, balançando seu cabelo loiro cuidadosamente ondulado. Cumprimentou os seguranças pelo nome e recebeu das vendedoras uma taça de Veuve Clicquot. No balcão da joalheria Jack Vartanian, dentro da NK Store, provou uma corrente aqui, uma pulseira ali, mas seus olhos ficaram vidrados mesmo em um brinco de pedras vermelhas adornadas com brilhantes. Valor: 49.000 reais. Quando outra vendedora lhe mostrou um anel de 1.700 reais da designer Ana Khouri, Val fez cara de indignada e rejeitou a oferta: “Hello, é tão baratinho que eu iria encontrar muita gente usando”.

Desde cedo, essa perua assumida de 36 anos já demonstrava apetite pelo sucesso. Diz que, ainda menor de idade, começou a ganhar uns trocados vendendo no esquema porta a porta os produtos da Avon. Na adolescência, virou modelo e passou um tempo na Itália. Depois de quatro anos, voltou ao Brasil para montar em sociedade com um de seus três irmãos a transportadora Valmar, em Londrina, perto de sua cidade natal.

Dinheiro definitivamente deixou de ser um problema quando, em 2005, passou a viver com seu conterrâneo Evaldo Ulinski, dono do frigorífico Big Frango, que faturou no ano passado 1,2 bilhão de reais. A uma pessoa de sua confiança, o empresário disse recentemente: “A Val me custa 200.000 reais por mês”. O casal tem filhos gêmeos de 5 anos: Victor e Eike (sim, o nome foi uma homenagem ao bilionário Eike Batista). “Não somos casados no papel, pois o Evaldo ainda está em processo de divórcio com a ex”, diz ela, que contabiliza hoje em seu patrimônio uma criação de gado nelore e vários imóveis em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

+ O dia a dia de Val

Sem preocupações financeiras, Val deu o próximo passo em seu projeto de ascensão: investir pesado na imagem. Para começar, contratou o cabeleireiro e maquiador Duda Martins, ex-funcionário de um dos salões mais badalados da cidade, o MG Hair Design, de Marco Antonio de Biaggi. Ela desembolsa 8.000 reais por mês para ter um expert em beleza 24 horas por dia à sua disposição.

Val nunca, jamais, em hipótese alguma, lava o próprio cabelo. Duda também a acompanha em viagens, como quando vai — a bordo de seu avião King Air 350, com oito lugares, avaliado em 5 milhões de dólares — curtir o fim de semana longe de São Paulo. Além de não perder uma festa, ela gosta de promover seus próprios regabofes no apartamento de 850 metros quadrados.

Em 2009, contratou a promoter Alicinha Cavalcanti para organizar seu aniversário de 35 anos. Os 150 convidados, parte deles desconhecida da anfitriã, beberam 130 garrafas de Veuve Clicquot Rosé e quarenta do caro vinho tinto italiano Brunello di Montalcino safra 2004. A noitada, que teve ainda um show do cantor Paulo Ricardo, custou 150.000 reais. Mas para ela valeu cada centavo.

+ Saiba qual é a receita de Val para brilhar

Isso porque o apresentador Amaury Jr., presente ao evento, fez o convite para que a personificação da perua moderna passasse a integrar seu programa. A ideia era que ela abordasse o mercado de luxo. Ou seja, falasse de coisas do dia a dia de quem toma champanhe em taça banhada a ouro importada da Noruega e tem coleção de mais de 100 bolsas de grife — só Louis Vuitton são mais de trinta modelos. “A Val é exótica, linda e simpática”, afirma o colunista social eletrônico da RedeTV!. “Além disso, viaja bastante e é deslumbrada com o mundo do glamour.”

Sem se importar com salário, ela topou na hora. A estreia ocorreu há onze meses. Já viajou para Itália, Estados Unidos e Canadá, sempre voando de primeira classe e se hospedando em hotéis cinco-estrelas. Tudo pago com seu próprio dinheiro. “Amo ser apresentadora”, conta. Graças a dois patrocinadores, afirma recuperar hoje parte do investimento, faturando 20.000 reais por mês. “Consigo pagar algumas despesas e comprar um ou outro vestidinho.” Recentemente, foi sondada para fazer parte de um reality show sobre o cotidiano de mulheres ricas, o Real Housewives, atração que a produtora argentina Cuatro Cabezas, a mesma do CQC, pretende levar ao ar em breve numa parceria com a Band.

Mario Rodrigues

Vista parcial do closet: mostruário de joias de 4 metros, com peças da Rolex, Cartier, H.Stern, Jack Vartanian...
De tempos em tempos, personagens lindas e exuberantes entram na sociedade provocando certo barulho. Quando o conde Armando Alvares Penteado se casou com a dançarina francesa Annie, no início do século XX, as senhoras de sobrenomes aristocráticos daqui estranharam a forasteira. Annie resolveu estudar etiqueta e se refinou de tal maneira que passou a tomar água apenas em copo de cristal Baccarat e beber chá em xícaras de porcelana da Companhia das Índias.

Nos anos 70, outra jovem que dançava balé clássico, Yara Rossi, causou comoção na sociedade ao fisgar o empresário Roberto Baumgart, um dos donos dos shoppings Center Norte e Lar Center. Acabou vencendo a rejeição com a ajuda de muitas festas em sua mansão no Morumbi. Há pouco tempo se separou do marido, e pede uma pensão de cerca de 5 milhões de reais por ano.

Mesmo numa era como a atual, em que o dinheiro troca de mãos com mais velocidade, possibilitando a criação de novas fortunas, esse processo de aceitação social raramente é livre de sobressaltos. “As famílias antigas ainda têm muita resistência a aceitar essa turma que vem de baixo”, diz Silvio Passarelli, diretor do curso de gestão de luxo da Fundação Armando Alvares Penteado.

Na alta-roda, portanto, continuam valendo muito os critérios do berço e do sobrenome. “Val Marchiori? Nunca ouvi falar”, diz Fátima Scarpa, filha de Francisco e Patsy Scarpa, um dos casais mais finos e tradicionais da cidade. Para ela, vestir-se de grifes da cabeça aos pés é sinônimo de jequice. “A bolsa Birkin, da Hermès, acabou virando um rótulo daquelas que querem parecer chiques. O efeito é justamente o contrário.”

A socialite Ana Maria Velloso, mulher do empresário Paulo Velloso, sócio da Editora Melhoramentos, concorda. “Não basta ficar rico, é preciso herdar educação e refinamento.” Vencer essa barreira da luta de classes, às vezes, parece uma missão quase impossível. Mas, hello, quem nasceu Valdirene não entrega os pontos assim tão fácil.
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2217/val-marchiori-perfil

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O HINDUISMO

O hinduísmo é uma tradição religiosa[1] que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"[2]

Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.[3] Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga",[4] a "mais antiga tradição viva"[5] ou a "mais antiga das principais tradições existentes".[6][7][8] É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador.[9] Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal.[10] Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.[11]

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.


ERICK N 12

Na aula de história geral,a professora nos pediu para darmos uma olhada sobre o que estaria acontecendo em higienópolis,bairro nobre de são paulo.

Iniciada por volta das 14h na Avenida Higienópolis, a manifestação contra iniciativa de moradores que tentam vetar construção de estação do Metrô no bairro seguiu por volta das 16h30 deste sábado (14) até o cruzamento da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, local onde o acesso à rede metroferroviária seria construído. No início da noite, manifestantes seguiam protestando numa das esquinas do bairro, onde um varal com roupas foi pendurado.

Organizada como "churrasco" por meio de redes sociais, a manifestação atraiu centenas de pessoas e bloqueou o tráfego de veículos por onde passou. A polícia acompanhou tudo à distância.


Manifestante se prepara para colocar fogo em catraca, em frente ao shopping Pátio Higienópolis
(Foto: Roseane Aguirra/G1)Consultor de projetos sociais, Mateus Mendonça acompanhou a movimentação de bicicleta. "O que me motivou foi a falta de argumento para tirar o Metro de Higienópolis. A manifestação já deu certo porque veio mais gente do que se imaginava. Isso é prova de que as redes sociais conseguem organizar uma coisa e fazer isso dar certo", afirmou.


Manifestantes na Avenida Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)


Júlia Portella e Natali Spogis com homenagem
a Adoniran Barbosa (Foto: Roseane Aguirra/G1)A produtora Júlia Portella e a musicista Natali Spogis tinham um cartaz feito de folha sulfite onde estava escrito "Moro em Jaçanã" em homenagem ao compositor Adoniran Barbosa. "Acho que tem de vir mais gente, porque metrô é uma evolução", afirmou Júlia. Batendo em um tambor, Pedro Brandão puxou refrões acompanhado pela multidão. "O povo de São Paulo não esta de brincadeira", afirmou.

Os manifestantes ocuparam por volta das 14h a Avenida Higienópolis e bloquearam uma das entradas do Shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo. Eles levaram para o local uma catraca de ônibus enrolada em jornal e gaze e atearam fogo ao material. A polícia acompanha a manifestação à distância.

"Essas pessoas que foram contra o metrô em Higienópolis, quando fazem uma viagem internacional, ficam muito felizes que encontram uma estação de metrô a cada esquina", afirma Alexandre Calegari, antigo morador do bairro. "É um absurdo isso, é contra a inteligência das pessoas".

A assistente de fotógrafo Andrea Oliveira e a esteticista Mislene Silva se prepararam para a manifestação levando uma bandeira do Brasil. "Nós somos brasileiras e a favor da democracia. Todos têm direito ao metrô, mesmo num bairro nobre".

A maioria dos manifestantes era formada por jovens. Eles tocaram buzinas e bateram em garrafas vazias de cerveja, pandeiros e tambores. A arquiteta Stella Rodrigues, moradora na República, levou um cartaz com a mensagem: "Só ando de Metrô em Nova York, Londres e Paris." Uma outra faixa, maior, exibe a mensagem "Chega de sufoco". Enquanto isso, a multidão gritava "quem é diferenciado faz barulho".


Manifestantesse concentraram em frente ao shopping Pátio Higienópolis (Foto: Roseane Aguirra/G1)Polêmica
Apesar da expressão "gente diferenciada" ter sido usada durante todo o protesto pelos manifestantes, a psicóloga Guiomar Ferreira negou na quinta-feira (12) que tenha dito que a construção de uma estação de Metrô em Higienópolis, na Zona Oeste de São Paulo, atrairia "drogados, mendigos, uma gente diferenciada" para a área, um bairro nobre.

O Metrô de São Paulo negou na quarta-feira (11) que a pressão de moradores tenha motivado a mudança na localização da futura Estação Angélica da Linha 6-Laranja. “Essa reavaliação tem caráter exclusivamente técnico, em nada motivada por pressão dos moradores da região de Higienópolis, a favor ou contra a estação”, disse a companhia.

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, ainda não há um endereço definido.


Manifestantes protestam com cartazes na Av. Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)"O Metrô está reavaliando a localização da futura Estação Angélica, em razão de estar apenas a 610 metros da futura Estação Higienópolis-Mackenzie e a 1.500 metros da futura Estação PUC-Cardoso de Almeida, visando melhor equilíbrio da linha. No momento, a área técnica do Metrô estuda a melhor localização de uma nova estação que atenda à Faap, Av. Higienópolis e Praça Vilaboim, assim como o Estádio do Pacaembu. A definição da nova localização depende da conclusão de estudos geotécnicos e do melhor posicionamento para implantação da obra, de forma a causar o menor impacto na região", informa o texto.


Mateus Mendonça acompanhou de bicicleta
(Foto: Roseane Aguirra/G1)A proximidade da Estação Angélica com outras duas estações da Linha 6-Laranja é um dos motivos alegados pela Associação Defenda Higienópolis, formada por moradores do bairro que não concordam com a implantação da estação na Avenida Angélica, principal via do bairro.

“A má distribuição geográfica é o nosso principal foco. Essa estação ficaria muito perto da Estação Higienópolis-Mackenzie e muito distante da Estação PUC-Cardoso de Almeida”, afirmou o presidente Associação Defenda Higienópolis, Pedro Ivanow.

Ele disse ainda que o movimento no local, com a implantação da estação, traria "inconvenientes" ao bairro. “O que vimos é que nas estações novas há o aumento de ocorrências de furtos e comércio ilegal, que são aspectos negativos para um bairro que tem sua própria cultura, além das obras, que podem trazer transtornos ao trânsito do local e desapropriação de alguns comércio importantes para o local”, disse.


Andrea Oliveira e Mislene Silva na praça Vilaboim
(Foto: Roseane Aguirra/G1)De acordo com o Metrô, a linha 6-Laranja vai ter 13,5 km de extensão e 15 estações. Ela vai ligar a Zona Norte ao Centro, da Estação Brasilândia até a estação São Joaquim e passar por bairros como Liberdade, Bela Vista, Higienópolis, Perdizes, Pompeia, Freguesia do Ó e Vila Brasilândia.

O presidente da Defenda Higienópolis disse que, em setembro de 2010, se reuniu com secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, para informar o incômodo dos moradores com a implantação da estação. Segundo Ivanow, os moradores devem se encontrar na próxima semana com representantes do Metrô para discutir a situação. “Espero uma informação oficial do que vai ser feito”, disse.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/termina-manifestacao-por-estacao-do-metro-em-higienopolis.html

domingo, 15 de maio de 2011

Características Gerais dos Vírus

Os vírus são seres simples, constituídos por uma cápsula protéica, o capsídeo, envolvendo o material genético, que pode ser o DNA ou o RNA, variando de acordo com cada tipo de vírus. Característica esta, exclusiva dos vírus, já que em todos os outros seres vivos existem os dois ácidos nucléicos.

São considerados seres vivos por apresentarem três características essenciais:

• Formam-se de ácidos nucléicos e proteínas;
• Possuem capacidade de auto-reprodução;
• São suscetíveis a mutações.

Os vírus são visíveis apenas ao microscópio eletrônico, e medem entre 10 a 300 nanômetros.

O vírus só apresenta atividade vital quando estão no interior de células vivas, nas quais podem se reproduzir, utilizando-se do material genético das mesmas, uma vez que não possui equipamento necessário para metabolizar.

Alguns vírus possuem um envelope lipoprotéico oriundo da membrana plasmática da célula hospedeira, são designados envelopados.

Os bacteriófagos são vírus que acometem bactérias, reproduzindo-se em seu interior. Os maisestudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli, conhecidos como fagos T.

Os ciclos reprodutivos são basicamente dois: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. O ciclo lítico é o ciclo em que a célula é destruída, os vírus que o provocam, líticos ou virulentos. Quando a célula é preservada, o ciclo é lisogênico e os vírus são chamados temperados ou não-virulentos. A alteração do ciclo lisogênico em lítico recebe o nome de indução.

Os viróides são agentes infecciosos mais simples que o vírus, são constituídos por uma única molécula de RNA e não possuem cápsula protéica.
O professor Alessandro havia pedido para nós pesquisarmos sobre o reino fungi, aqui tem um pequeno resumo que ajudará na matéria dele na proxima quarta-feira.

Introdução
Este reino é formado por organismos, denominados fungos, que pertencem ao domínio Eukariota. Fazem parte do Reino Fungi aproximadamente 70 mil espécies, desde grandes como os cogumelos até microscópicas como os bolores e leveduras.
Características dos Fungos

- São formas de vida vegetal bastante simples;
- Não possuem flores;
- A reprodução dos fungos ocorre, na maioria das vezes, através da multiplicação dos espórios (células muito pequenas que caem no solo e crescem formando novos fungos);
- Não possuem clorofila;
- Vivem da alimentação produzida por outros organismos (plantas ou animais);
- Atuam no ecossistema com funções importantes na decomposição de seres mortos. Também atuam como parasitas;
- Costumam se desenvolver em ambientes úmidos;
- O corpo dos fungos é geralmente formado pelo talo ou soma (corpo vegetativo) que é composto por hifas (finos filamentos unicelulares);

Doenças causadas por fungos nos seres humanos:
- Ptiríase vesicolor: popularmente conhecida como impingem, é uma inflamação causada na pele.
- Micoses: aparecem em regiões úmidas do corpo (virilhas, dobras, pés, entre os dedos).
- Inflamações nas unhas: também conhecidas popularmente como unheiros.
- Candidíase: doença sexualmente transmissível (dst) que aparece na boca e na mucosa vaginal, sendo provocada pelo fungo cândida albicans.

Curiosidade:
- A penicilina, um dos mais importantes antibióticos, é produzida a partir do fungo Penicillium chrysogenum (bolor do pão).