sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dilma suspende KIT Anti-Homofobia


Um material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que seria distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Mas depois de se reunir nesta quarta-feira, 25, com deputados da chamada bancada religiosa, o governo decidiu suspender todas as produções que estavam sendo editadas pelos ministérios da Saúde e da Educação sobre a questão da homofobia. De acordo com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, a presidenta Dilma Rousseff assistiu vídeos do chamado “kit anti-homofobia” e não gostou do tom das produções.

“A presidenta decidiu suspender esse material e suspender também a distribuição”, disse o ministro, após se reunir com cerca de 30 deputados, entre eles, o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela, e Anthony Garotinho.

De acordo com Gilberto Carvalho, todo material sobre “costumes” será produzido após consulta a setores da sociedade interessados, inclusive a bancada religiosa.

“A presidenta se comprometeu, daqui para a frente, que todo material sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade, inclusive às bancadas que têm interesse nessa situação. Nós entendemos que é importante que, para ser produtivo e atingir seu objetivo, esse material seja fruto de uma ampla consulta à sociedade, para não gerar esse tipo de polêmica que, ao fim, acaba prejudicando a causa para a qual ele é destinado”, disse Carvalho.


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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desabafo da profª Amanda Gurgel

Como desabafo, ao descaso com o salário e as condições de trabalho fornecidas aos professores, a professora Amanda Gurgel criticou tal tratamento silenciando deputados em uma audiência pública no seu Estado (RN). 

Confira o vídeo!



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fique ligado: Enem 2011!

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é um exame responsável por avaliar o aprendizado dos alunos do ensino médio todos os anos em todo o país. Esse exame ajuda o governo brasileiro a ter controle sobre a melhoria do ensino do Brasil, através de Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental. Isso serve para que a política promova alterações que possam ser feitas com relação ao ensino brasileiro.
O Enem 2011 já tem 800 mil inscrições realizadas. 
Faça já sua inscrição!

Início:
23 de maio de 2011, às 10h

Término:
10 de junho de 2011, às 23h59

Onde:
Pela internet, no www.inep.gov.br/enem

Taxa de inscrição:
R$ 35 (pagamento pode ser realizado até 13 de junho)

Documentos:
É obrigatório informar o número do RG e do CPF

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mulheres atrás do volante

Aproveitando que estamos falando muito de oriente médio e que o último post foi sobre muçulmanas...
Uma mulher foi presa na Arábia Saudita ontem por dirigir um carro.

O nome da moça é Najla Hariri e ela, ontem, estava levando os filhos à escola em Jidá e resolveu ir dirigindo. Agora ela é aplaudida no twitter por esse feito histórico.
Uma foto de Najla Hariri na sua conta do Twitter @hariri65.
E ela não foi a única:

A ativista saudita Manal al-Sharif também foi presa essa semana por dirigir:

Manal al-Sharif em foto do facebook
Há uma discussão grande na Arábia Saudita sobre as mulheres poderem dirigir ou não. A autoridade religiosa no país diz que elas simplesmente não podem e conceder esse direito às mulheres vai arruiná-las e arruinar ao país, enquanto o outro lado, mais liberal e apoiado pelas mulheres sauditas, diz que esse direito devia ser consentido naturalmente, especialmente porque muitas mulheres não tem dinheiro para pagar um motorista.

Mulheres serem presas por atos cotidianos no ocidente é comum no Oriente Médio, mas agora, há a diferença da internet. Najla recebeu uma avalanche de comentários no twitter e ambos os casos tiveram um repercussão muito grande no mundo digital.

Há inclusive uma página no facebook em prol da causa de Manal al-sharif no facebook com cerca de 300 ativistas e recados de apoio de pessoas de todo o mundo.

No site global voices você pode ler todos os replies que Najla têm recebido e no site do Estadão você pode ler mais sobre Manal al-sharif.

Só resta esperar para ver os efeitos da internet no Oriente médio. As mulheres serão proibidas de usar o twitter também? Ou a internet será censurada e blogueiros que postam contra o governo serão presos como acontece na China? Só o tempo vai dizer.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Todos contra a burca

Uma das características mais marcantes do Oriente Médio é a burca.

As imagens mais marcantes dessa região do mundo quase sempre envolvem vultos negros sem rosto, mulheres usando a burca. Ela é conhecida como o símbulo da opressão à mulher no oriente médio.

mulheres com o véu islâmico
No entanto, quando a França decide proibir a burca, mulheres islâmicas que vivem na França protestam ferozmente e o país é criticado por muitas organizações de defesa aos direitos humanos.

Por quê? Se a burca é uma coisa ruim, por que protestar?

Para começar, por que proibir a burca? A França decidiu proibir porque, por lá, é proibido expressar sua religião em público. Não que eles sejam violêntos ou algo do tipo, mas não existem colégios públicos católicos na França, por exemplo, porque eles consideram que religião, sua relação com Deus, é algo muito pessoal e não pode ser exibida na rua.

Olhando por esse ponto de vista, é correto que haja uma lei que proiba a burca, porque quando você usa a burca, você está gritando ao mundo "sou muçulmana"!

No entanto, acho que pensaram mal quando fizeram a lei, porque essa lei considera a burca exclusivamente um atributo religioso e não um símbolo cultural também.

Não muita gente sabe, existem vários tipos de véu:
E poucas pessoas sabem que as mulheres usam esses véus porque acham bonito, por opção:


Para essas mulheres, usar o véu não é um atestado de islamismo. Elas usam o véu, como nós usamos as roupas, para se cobrir, se preservar. Essa lei, para elas equivale o que para nós, seria andar de biquíni o tempo todo.

E, olhando por ESSE ponto de vista, parece muito machista ter que pagar 500 euros para me vestir.

domingo, 22 de maio de 2011

EUA fariam nova operação como a da morte de Bin Laden

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em entrevista à BBC neste domingo (22) que aprovaria novas invasões do Paquistão se os EUA encontrarem outro líder militante no território.
Os Estados Unidos disseram que soldados da força Seal mataram o líder da Al Qaeda Osama bin Laden em um ataque no Paquistão, em 2 de maio, afirmando que a caçada humana pelo militante mais procurado do mundo foi encerrada.
Perguntado se faria novamente o mesmo se os EUA descobrissem outro "alvo de alto valor" no Paquistão ou em outro país, como um membro importante da Al Qaeda ou o líder afegão do Talibã, mulá Omar, o presidente norte-americano afirmou que "aproveitaria a oportunidade".
"Respeitamos muito a soberania do Paquistão, mas não podemos permitir que esses tipos de planos dêem frutos sem que tomemos alguma ação", disse Obama na entrevista.
"Eu não fiz segredo. Eu disse isso quando estava disputando a presidência, eu disse que se tivéssemos uma oportunidade clara de pegar bin Laden, nós aproveitaríamos."
Resposta do Paquistão
Um porta-voz do presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, Farhatullah Babar, disse em resposta aos comentários de Obama: "Precisamos abandonar as ações unilaterais para nos focar em cooperação no combate ao terrorismo." Ele evitou fazer mais comentários sobre o assunto.
Os comentários de Obama ecoaram os feitos pelo senador democrata John Kerry, que preside a Comissão de Relações Internacionais do Senado norte-americano.
Perguntado este mês se os EUA conduziriam um ataque similar no Paquistão para matar Omar se o governo soubesse seu paradeiro, o senador afirmou que Washington consideraria todas as opções.
Autoridades dos Estados Unidos sustentam há tempos que Omar fugiu para o Paquistão depois que o governo Talibã no Afeganistão foi derrubado pelas forças norte-americanas no final de 2001. Islamabad tem negado que Omar esteja no Paquistão.
Obama chega à Inglaterra na terça-feira, em uma viagem de três dias que marca a primeira visita de Estado feita por um presidente dos EUA ao país desde 2003.

link: http://g1.globo.com/morte-de-bin-laden/noticia/2011/05/eua-fariam-nova-operacao-como-da-morte-de-bin-laden-diz-obama.html

Irmã Dulce

Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.

Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.

Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.

Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.

Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.

No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.

Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais. Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.

Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo 2o, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo 2o fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos.

Unificação Alemã

Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.

Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.

Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.

No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com isso, a Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria. Com a deflagração de um desgaste político entre a França e a Prússia, o governo de Bismarck tinha em mãos a última manobra que consolidou o triunfo unificador.

Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.

O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.