sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Racismo e preconceito, conceito de raça

O conceito de raça sempre foi pauta de discussão da sociedade, e o preconceito e racismo seriam justificados pela Teoria Neodarwinista. Baseado nesta, foi criado o evolucionismo, que em suma, trata-se da afirmação de superioridade da raça branca, a qual deveria, por meio da violência, eliminar fisicamente os diferentes, negando qualquer diversidade.

Embora a ciência já tenha provado a unidade da espécie humana, ratificando que não existem raças, o darwinismo social continua presente na sociedade, imerso nos pensamentos de todos os povos. O vídeo “Teste de racismo em crianças” mostra como existe a discriminação em relação à cor negra. O experimento - igual ao realizado em 1947 por dois psicólogos americanos, Mamie e Kenneth Clark - consiste em colocar uma boneca negra e uma branca – fisicamente idênticas- na frente das crianças e, em seguida, questioná-las sobre qual das duas era a mais bonita, qual era a mais legal, quem era a boa e quem era a má, dentre outras perguntas.

O resultado foi no mínimo deprimente. Um alto índice de racismo; com a boneca negra sendo esta bastante “rejeitada” por meninos e meninas também afro-descendentes. Isto mostra como a interpretação que alguns povos deram ao evolucionismo, provocou na sociedade um pensamento racista e preconceituoso. Religiosos, filósofos e políticos utilizavam esses argumentos para fundamentar e justificar a prática imperialista e a expansão capitalista.

Esta concepção está inserida na cultura da maioria das etnias, fazendo com que as crianças cresçam com estes mesmo pensamentos. Portanto, infelizmente, leis que criminalizam atitudes como essas não são suficientes para extinguir tais tabus.

Superioridade racial é um conceito ideológico, por isso, é preciso aceitar as diferenças e ressaltar sua importância para a perpetuação da espécie. É necessário derrubar a intolerância e discriminação para que a sociedade se torne mais justa, igualitária e sem nenhum tipo de preconceito.

Alexandra Reno n°01

Beatriz Vaz n°03

Mariana Carvalho n°26

Raquel Ortega n°30

Júlia Fernandes n°39


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Skiheads

Skinheads é uma subcultura juvenil que possui tanto aspecto musical como também estético e comportamental. Os skinheads se originaram na década de 1960, no Reino Unido, constituído em sua maioria por brancos e negros (imigrantes jamaicanos), reunidos pela música (ska, reggae, rude boys, etc.).

A cultura skinheads da década de 60 ficou famosa por promover confrontos nos estádios de futebol (confronto entre as torcidas dos times rivais, conhecido na Inglaterra como hooliganismo) e por alguns skins demonstrarem animosidade para com os paquistaneses e asiáticos. Mesmo tendo apatia por essas duas culturas, os skins dessa época eram contra os grupos neonazistas e não aceitavam o racismo contra negros, já que muitos desses skins eram descendentes de negros. A “segunda geração” de skinheads surgiu no final da década de 1970, essa mesclou a cultura do “espírito de 69” à cultura punk, mas na década de 1980, a cultura skinhead sofreu grandes mudanças, a principal delas foi a fragmentação da cultura em diversos submovimentos, pois nesse período, com a infiltração da política dentro da cultura skin, integrantes do movimento passaram a promover o racismo contra negros, a xenofobia, a homofobia e a cultivar as ideologias neonazistas. Por esse motivo, hoje temos skinheads de todos os estilos, há os skinheads que curtem a vida sem manifestar preconceito para com seu semelhante e os que demonstram uma animosidade extrema para com aqueles que se diferem de alguma forma, como a cor da pele.

Atualmente é comum os meios de comunicação e muitas pessoas associarem a palavra skinhead às agressões fascistas e grupos neonazistas, mas vale ressaltar que tradicionalmente os verdadeiros skins têm estado sempre à margem dessas atitudes condenáveis de agressões contra o próximo. Portanto, ao ouvir a expressão skinhead ou ao ver um simpatizante dessa cultura, não é bom rotulá-lo como a mídia faz, deve-se utilizar o seu olhar sociológico; devemos saber se aquele skin pertence à cultura originária na década de 60 ou aos grupos nascidos na fragmentação do movimento na década de 80

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A influência da política na homofobia


A Homofobia pode ser entendida como uma aversão de alguns individuos contra homossexuais gerando atitudes agressivas, em resposta a esta sensação de incomodo que é desencadeada pelo tabu da opção sexual. E esta ideologia vem se formando ao longo de vários governos, influenciando o pensamento de cada cidadão.

Em 1740, na China, a homossexualidade foi proibida e chegou a ser considerada como uma "desgraça social ou uma forma de doença mental"

Os homossexuais durante a Revolução Cultural Chinesa (1966-1976), tiveram um terrivel periodo, onde houve grande perseguição. Eles eram julgados e acusados por vandalismo ou perturbação da ordem pública, porque na época não havia nenhuma lei contra a homossexualidade.

Na União Soviética, no governo de Vladimir Lenin, descriminalizou a homossexualidade em 1922,um avanço na comunidade europeia e principalmente no mundo.Porém, no governo de esquerda, algumas pessoas consideravam a homossexualidade uma "doença burguesa". Mas a atitude liberal de Lenin durou apenas uma década e foi revertida por Joseph Stalin, que tornou a homossexualidade ilegal nos termos do artigo 121 até a era Yeltsin.

Na Alemanha, época do nazismo, a ideologia da homossexualidade era incompative com o que a ideologia nazi sustentava, ja que este tipo de comportamento não permitia a reprodução, fator fundamental para perpertuar a ‘raça superior’.

Por ironia, Ernst Röhm era homossexual e líder da Sturmabteilung, além de ser um dos homens de confiança de Hitler. Este tentou proteger Röhm de outras pessoas do Partido Nazi que consideravam sua homossexualidade como uma violação grave da ideologia fortemente homofóbica , mas depois Hitler considerou que este fato poderia ser uma ameaça a consolidação do partido no poder e autorizou a sua execução na chamada Noite das Facas Longas. Com a forte repressão contra os homossexuais, os mortos nos campos de concentração vão de 5 a 15 mil.

Atualmente, temos como exemplo a Coreia do Norte, como um país que proibe e condena a liberdade dos gays e acusam o fato da homossexualidade ser um vicio causado pela decadência da sociedade capitalista. Neste país ser homossexual pode render até dois anos de prisão. Porém, o governo norte-coreano diz que adotou a ciência e o racionalismo, e adimite que algumas pessoas nascem com a homossexualidade como um traço genético e os trata com o devido respeito.

No Zimbabue, o líder Robert Mugabe, tem feito grandes atos contra a expressão dos homossexuais no pais, alegando que antes da colonização o povo de seu país se envolvia em atos homossexuais. Sua primeira grande condenação pública da homossexualidade aconteceu em agosto de 1995, durante a Feira Internacional do Livro do Zimbábue. Ele disse em uma audiência: "Se você ver pessoas desfilando como lésbicas e gays, deve-se prendê-los e entregá-los à polícia!". A partir disto, em setembro de 1995, o parlamento do Zimbábue introduziu uma legislação proibindo atos homossexuais. Mas em 1997, um tribunal considerou Canaan Banana, predecessor de Mugabe e o primeiro presidente do Zimbábue, culpado de 11 acusações, de sodomia a indecência.

Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006

No Brasil o movimento LGTB esteve se unindo cada vez mais esforços para promover a cidadania, a igualdade e o combater a discriminação e os atos de violência. Nasce desta forma Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, desta maneira o autor dos atos fica sujeito a pena, reclusão e multa.

O projeto foi aprovado no Congresso Nacional e alterará a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, caracterizando crime a discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.Dando a todos os cidadãos liberdade e o direito de ser o que quiser.



Bianca Bellemo n°06

Camila Lucio n°08

Leonardo Buzo n°21

Marcela Fernandes n°23

Marcela Kyu n° 24

3° Leonardo da Vinci

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Teoria Evolucionista X Atitude Racista


Na 1ª metade do século XIX as grandes potências defendiam o sentimento nacionalista relacionando-o com a liberdade dos povos. A partir da 2ª metade do século, passaram a defender esse mesmo sentimento porém relacionando-o, por conveniencia, com a dominação e com o autoritarismo já que iniciaram práticas imperialistas sob a Africa e a Asia com o objetivo de expansão do capitalismo. Obviamente a população começou a não entender aquela contradição e seria necessário uma justificativa convincente. Nesse contexto de valorização científica, a teoria da evolução das espécies do britânico Charles Darwin que defendia a seleção natural (as espécies mais fortes e adaptadas sobrevivem) serviu de base para a criação de uma teoria social semelhante, chamada de Darwinismo Social.
O Darwinismo Social, então, propunha que a raça ariana era superior a todas as outras, e que as raças inferiores à ela, principalmente os negros, impediriam o progresso. Ou seja, para os evolucionistas do século XIX, “não existia” diversidade cultural, e com esse pensamento de completa exclusão social, foi se formando uma sociedade baseada na intolerância, no preconceito e na violência. Dessa forma, inevitavelmente, a nossa sociedade é extremamente marcada por um pensamento segregacionista, que ainda inferioriza as pessoas que fogem do padrão da raça, tida como superior, do homem branco cristão. Citaremos alguns casos em que determinados grupos são menosprezados e afetados pela prática dessa ideologia.
Por exemplo, o continente europeu  vive sob o impacto da globalização, de uma maior mobilidade internacional e forte fluxo migratório. O aumento da intolerância política, religiosa e étnica, bem como o desencadear de vários conflitos armados, dentro e fora do espaço europeu, provocaram a saída de grandes contingentes populacionais de suas terras, refugiados que nem sempre foram bem acolhidos em ambientes que lhes são pouco familiares. Tais ressentimentos têm sido agravados com os discursos de partidos políticos, designadamente os de extrema-direita, que não só deles se aproveitam para justificar períodos de maior vulnerabilidade econômico-social no seu próprio país, como ainda, através do nacionalismo exacerbado evidente em seus discursos, adicionam às ideologias já enraizadas, novas ondas de intolerância. Mas isso não ocorre só nesse âmbito da sociedade, há diversos outras formas e tipos de exclusão social, em relação a outros grupos sociais.
Os deficientes físicos são, também, fortemente afetados pela falta de acessibilidade aos locais e pelo pensamento darwinista ,que impõe a intolerencia e o preconceito, considerando- os incapacitados por não possuirem características iguais aos demais.Sendo parte de uma minoria na sociedade, eles são excluídos.E deste modo, os estabelecimentos de lazer, universidades, mercados, e afins não se capacitam com a implementação de rampas, elevadores, legendas com braile, estacionamentos com vagas especializadas para a inclusão do deficiente na sociedade.
A psicologia popular estabeleceu uma diferença crucial entre os sexos: os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial, já as mulheres são melhores com as palavras. Essa idéia se baseia em estatísticas, onde a média das mulheres é ligeiramente melhor que a dos homens em raciocínio verbal. Já a média masculina é ligeiramente melhor do que a feminina nos testes de habilidade espacial. Além disso, a mídia coloca a mulher como sendo sempre um objeto de sexualidade ou funcional dentro do conceito de dona de casa. Assim, a mulher é vista dentro do mercado de trabalho de forma desvalorizada em realção aos homens, ou seja, mulheres batalham o dobro para alcançar os mesmos cargos que os homens, e ainda recebem salarios, de até 20% de diferença. Fora isso, por ser colocada com o sexo frágil (ainda que seja cientificamente provado que elas são mais resistentes a dor, a sofrimento, e etc), esses antigas questões que discriminam os sexos tornam-se piadas e motivo de marketing, que muitas vezes incentivam o sentimento de superiorização do homem, e assim da violência contra a mulher.
no mundo da moda, a quantidade de modelos negras é bem inferior ao de modelos brancas. Para ser modelo, é preciso ter um biotipo bem específico, deve-se ter no mínimo 1,70m, 89 cm de quadril e 60 cm de cintura, e achar tantas mulheres com essas medidas não é fácil; e ao olhar as modelos das maiores agências do Brasil, vemos muitas negras, quase metade, porém, no desfile, não há quase nenhuma.O uso de modelos negras é tão pouco que foram criadas cotas para modelos negras de forma que as semanas de moda brasileira tenham 10% de casting (a seleção de modelos do desfile) negro. E esses números não fazem sentido, afinal a maior parte da população brasileira se considera negra e boa parte das marcas que desfilam no fashion rio exportam para Moçambique, Angola e África do sul, então, por que não usar modelos negras se existe mercado consumidor com esse perfil/tom de pele?
Através dos exemplos dados anteriormente, fica claro que ainda prevalece uma ideologia etnocentrista e preconceituosa na nossa sociedade e que são poucas as pessoas que conseguem ter uma descrição densa, ou seja, uma capacidade intelectual de olhar para o que é diferente de forma comum. 

Nomes: Bianca Bastos, Caroline Valdez, Giovana Vellani, Giulia Zanetta, Isabela Moreno, Marina Zonis.