sexta-feira, 17 de junho de 2011

Preservação da Amazônia é questão global

Pela BBC Brasil

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta sexta-feira em Brasília que está 'muito preocupado' com a redução das florestas mundo afora e que o desmatamento da Amazônia não diz respeito somente ao Brasil, mas a todos os países.

'Espero que o governo brasileiro, o Parlamento, todas as indústrias alimentícias e comunidades envolvidas discutam esse assunto sinceramente e seriamente, tendo em mente que esta não é uma questão brasileira, é uma questão global', disse Ban a jornalistas.

Segundo Ban, por abrigar a maior floresta do mundo, as ações do Brasil no combate ao desmatamento terão grande impacto nos esforços globais sobre o tema.

'O desmatamento mundial representa 20% das emissões de gases de efeito estufa. Precisamos parar com essa tendência', afirmou.

A coletiva encerrou o giro do secretário-geral pela América do Sul. Nesta semana, antes de visitar o Brasil, onde se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e com ministros de Estado, ele esteve na Colômbia, na Argentina e no Uruguai.

Horas antes, Ban recebeu a notícia de que o Conselho de Segurança da ONU recomendou que ele seja eleito para um novo mandato de cinco anos à frente das Nações Unidas. A recomendação deve ser submetida a votação na Assembleia Geral da ONU na próxima terça-feira.

Ban disse que colocará 'humildemente' sua candidatura à apreciação dos Estados-membros da ONU. 'Se eu for confirmado pela Assembleia Geral para um segundo mandato, eu estarei muito mais motivado, honrado e preparado para continuar trabalhando'.

Ban voltou a defender que a América do Sul amplie sua atuação na ONU e elogiou os esforços da região em promover relações sul-sul.

Disse ainda que, caso seja reeleito, suas prioridades serão costurar um acordo global sobre mudanças climáticas na Conferência de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, garantir melhores condições para a saúde de mães e crianças e ampliar a assistência humanitária da ONU a vítimas de conflitos armados.


Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/preserva%c3%a7%c3%a3o-da-amaz%c3%b4nia-%c3%a9-quest%c3%a3o-global-n%c3%a3o-do-brasil-diz-ban-ki-moon-1

Petrobras acha petróleo na bacia Sergipe-Alagoas

Por Denise Luna

A Petrobras encontrou indícios de petróleo nas águas profundas da bacia Sergipe-Alagoas, onde tem parceria com a IBV Brasil, uma subsidiária das indianas Bharat PetroResources Limited e Videocon Industries.

A descoberta foi realizada a 2.321 metros de lâmina d'água (distância entre a superfície e o fundo do mar), no bloco SEAL-M-426, no poço 1BRSA851SES, de acordo com informação recebida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em outubro do ano passado, a Petrobras anunciou a primeira descoberta do bloco, que fica a 58 quilômetros da costa de Sergipe.

A empresa considerou na época que a área é uma nova fronteira petrolífera, já que as características geológicas são semelhantes às da bacia de Campos, maior produtora de petróleo do país, e a qualidade do óleo é leve como o do pré-sal da bacia de Santos.

O bloco foi adquirido na 6a rodada de licitações da ANP, em 2004.


Fonte: http://noticias.br.msn.com/economia/petrobras-acha-petr%c3%b3leo-com-indianas-na-bacia-sergipe-alagoas

Forças da Síria matam 16 pessoas em protestos

Por Khaled Yacoub Oweis

Forças da Síria mataram 16 pessoas nessa sexta-feira (17/06) ao abrir fogo contra manifestantes que pedem a saída do presidente Bashar al-Assad, denunciaram ativistas de direitos humanos, e potências europeias disseram que Damasco deve enfrentar sanções mais duras por conta da violência.

Dezenas de milhares de pessoas protestaram ao redor do país, desafiando a repressão militar de Assad e ignorando a promessa de que seu milionário primo Rami Makhlouf, um símbolo da corrupção, renunciaria ao seu império empresarial e doaria seu dinheiro à caridade.

O pior derramamento de sangue aconteceu em Homs, onde ativistas disseram que oito manifestantes foram assassinados e a televisão estatal informou que um policial foi morto por homens armados.

Uma pessoa também foi morta no centro comercial de Aleppo, no norte da Síria, o primeiro manifestante a morrer lá desde que os protestos começaram no sul do país em março.

As preces muçulmanas da sexta-feira ofereceram uma plataforma para os maiores protestos no levante de três meses, inspirado nas revoltas que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia e que continuam desafiando autocratas no mundo árabe.

Ativistas disseram que dezenas de milhares de pessoas protestaram na província de Deraa, no sul, onde começou a revolta contra o regime de Assad, assim como no leste curdo, na cidade de Hama, ao norte de Damasco, e nos subúrbios da própria capital.

Duas cidades do norte também foram cercadas por soldados do Exército, segundo moradores, cinco dias depois que militares reassumiram a cidade rebelada de Jisr Al-Shughour, o que levou milhares de pessoas a cruzar a fronteira para a Turquia.

Grupos de defesa dos direitos humanos sírios disseram que 1.300 civis e mais de 300 soldados e policiais morreram desde o início dos protestos contra o regime de 41 anos da família Assad e que mais de 10 mil pessoas foram presas.

Autoridades atribuem a violência a grupos armados e islâmicos, apoiados por potências estrangeiras. A Síria proibiu a entrada da maioria dos jornalistas estrangeiros, tornando difícil a verificação de relatos de ativistas e autoridades.

fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=29159218

ONU individualiza lista de sanções contra Taliban e Al Qaeda

O Conselho de Segurança da ONU dividiu a lista de sanções ao Taliban e à rede Al Qaeda em duas, o que, segundo enviados internacionais, pode ajudar a induzir o Taliban a buscar um acordo de paz no Afeganistão.

A decisão acontece enquanto Washington se prepara para começar a retirar seus 97 mil soldados do Afeganistão no próximo mês, como parte de um processo para entregar todas as operações de combate contra os insurgentes às forças policiais afegãs até 2014.

Detalhes das listas de sanções estavam em dois documentos produzidos pelos Estados Unidos e adotados por unanimidade pelos 15 países membros do Conselho de Segurança da entidade internacional.

Uma resolução definiu uma lista negra para o Taliban e outra uma lista negra de indivíduos da Al Qaeda que enfrentam bloqueio de viagens e congelamento de bens.

'Os Estados Unidos acreditam que o novo regime de sanções para o Afeganistão vai servir como uma importante ferramenta para promover a reconciliação, ao mesmo tempo em que isola os extremistas', disse em nota a embaixadora norte-americana na ONU, Susan Rice.

Ela afirmou que a decisão envia 'uma mensagem clara para o Taliban de que há futuro para aqueles que se separam da Al Qaeda, renunciam à violência e respeitam a Constituição afegã.'

O Taliban afegão, que controlava o país antes de ser removido do poder pelas forças dos EUA em 2001, estava sendo anfitrião do então líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, quando ele liderou os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos. A separação dos dois grupos é um objetivo antigo do Ocidente.

Armênia e Azerbaijão: A Disputa por Nagorno Karabakh

A região de Nagorno Karabakh é foco de conflito entre Armênia e Azerbaijão por sua natureza peculiar. Embora esteja enclavado em pleno território azerbaijano, um país majoritariamente muçulmano, quase 80% de sua população é armênia e cristã.

Desde o incio do século XX tenta-se uma solução para o status politico de Nagorno Karabakh. Em 1921, a região foi entregue à Armênia por um conselho regional do Cáucaso. Mas, logo após o acerto, as duas nações foram incorporadas pela URSS e Nagorno Karabakh cedido ao Azerbaijão como uma república autônoma. Em 1988, aproveitando a abertura política soviética, a Armênia passou a reivindicar o território, o que iniciou uma guerra entre as duas repúblicas, que intensifica-se com a saída do exército soviético de Nagorno Karabakh, após o fim da URSS (1991). O Azerbaijão bombardeou o enclave até 1992, quando a Armênia conquistou Nagorno Karabakh, e uma extensa área ao redor, criando assim um "corredor" de ligação com a região (Corredor de Latchine). A continuidade dos combates provoca o colapso econômico dos dois países. Em maio de 1994, é assinado um cessar fogo.

As negociações bilaterais sobre o destino da região não avançam nos anos seguintes. O presidente armênio, Robert Kocharian, e o azerbaijano, Heidar Aliev, reuníram-se em março de 2001 na França e em maio nos EUA. É discutida a concessão ao enclave do status de república autônoma do Azerbaijão com Constituição e Exército próprio, e o direito a vetar leis azerbaijanas. A Armênia teria de retirar-se da área contígua, ocupada durante a guerra. Nada é decidido, porém, porque Kocharian e Aliev enfrentaram forte resistência interna em seus países

quinta-feira, 16 de junho de 2011

As 25 Cidades Mais Sujas

O professor Edu havia comentado sobre algumas das 25 cidades mais sujas do mundo. A seguir, todas essas 25 cidades.

Por Luiz Antonio Ryff
Com base em um relatório da Mercer, a “Forbes” publicou a lista das 25 cidades mais sujas do mundo. A primeira é Baku, no Azerbaijão, principalmente por conta da atividade petrolífera. A água é fétida e o ar é poluído neste porto que é a capital da ex-república soviética. Depois vem Daca, em Bangladesh, seguido de Antananarivo (Madagascar)
4º Port au Prince (Haiti)
5º Cidade do México (México)
6º Adis Abeba (Etiópia)
7º Mumbai (Índia)
8º Bagdá (Iraque)
9º Almaty (Cazaquistão)
10º Brazzaville (Congo)
11º Ndjamena (Chade)
12º Dar es Salaam (Tanzânia)
13º Bangui (República Centro-Africana)
14º Moscou (Russia)
15º Ouagadougou (Burkina Faso)
16º Bamako (Mali)
17º Pointe Noire (Congo)
18º Lomé (Togo)
19º Conacri (Guiné)
20º Nouakchott (Mauritânia)
21º Niamei (Níger)
22º Luanda (Angola)
23º Maputo (Moçambique)
24º Nova Delhi (Índia)
25º Port Harcourt (Nigéria)

Não tem nenhuma cidade brasileira entre as mais sujas do mundo. O Rio de Janeiro ficou de fora, apesar do enorme esforço de parte de seus habitantes para emporcalhar a cidade.

Fonte: http://bonfim.dihitt.com.br/noticia/as-cidades-mais-sujas-do-mundo

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Último Imperador

Nessa segunda-feira, a professora Alessandra comentou, durante a aula, sobre o filme O Último Imperador. Este aborda o tema estudado em classe, " A Partilha Afro - Asiática", que em suma, trata-se de uma corrida imperialista envolvendo as principais potências, cujo o objetivo era expandir o capitalismo e dominar essas regiões, incluindo a China.


Imperialismo

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões.

O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.

Seu conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.



O Último Imperador: O filme conta a história da vida de Aisin-Gioro Puyi, o último imperador da China Imperial, que é entregue ao país com a vitória comunista em 1949 por ter sido capturado por tropas soviéticas em 1945. Foi proclamado imperador muito precoce e teve de viver isolado na Cidade Proibida – palácio imperial chinês localizado em Pequim – com a restauração da república em 1911.

O contexto histórico é bem complexo, pois o filme resgata a história da China ainda imperial no início do século XX, passando pela proclamação da república em 1911, até a revolução comunista que proclamou a República Popular da China em 1949.




No início do século, a China foi retalhada pelo neocolonialismo, sendo que o filme dá ênfase à crueldade do imperialismo japonês. As décadas de 1920 e 1930 que antecedem a Segunda Guerra Mundial também são representadas pelo choque político-ideológico entre comunistas, que fundaram a República Popular da China em 1949, e nacionalistas que recuaram para Taiwan. Puyi foi o último imperador da China, sendo coroado em 1908 com apenas dois anos de idade e teve de abdicar em fevereiro de 1912, após a proclamação da república. Colaborou com a invasão do Japão sobre seu país, sendo nomeado imperador da Manchúria, chamada então de Manchukuo, o Estado fantoche do Japão na China entre 1934 e 1945. Capturado pelos soviéticos, o imperador foi enviado para China Popular, que o manteve preso até 1959, em um centro de reeducação onde se "converteu" ao comunismo. Após sua libertação, tornou-se jardineiro, sendo incentivado pelas autoridades chinesas a escrever suas memórias.