quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Conflitos na Líbia

Bem, caso você não tenha passado uma temporada de férias (de seis meses) na lua ou debaixo de uma pedra, você deve estar sabendo dos conflitos na Líbia.

Mas caso você não esteja muito informado sobre o assunto, vou explicar o básico.

Muamar Kadaffi está no poder desde 1969 e ele manteve um governo autoritário, ditatorial, anti-americano e que tratava os cidadãos da Líbia de forma desigual. Por desigual quero dizer que existem várias etnias na Líbia e que nem todas recebiam os mesmos direitos no governo dele por serem consideradas "inferiores".

Para o azar do Kadaffi, uma dessas etnias por acaso vive na fronteira da Líbia com o Egito, e, influenciados pela revolta egípcia começaram essa revolta contra o ditador líbio. A revolta virou uma guerra que já se estende por seis meses. (se você se interessou, leia isto)

Ontem porém, o chanceler líbio, Abdelati Obeidi, disse que a guerra terminou.

E agora, permanece o mistério, o que vai acontecer com a Líbia?

O ditador Muamar Kadaffi ainda está desaparecido e metade da Líbia está atrás da sua cabeça (e do prêmio em dinheiro que ofereceram por ela) a guerra continua, e a próxima eleição será só daqui a oito meses.

Agora, o presidente da França, Nicolas Sarcozy convocou uma conferência para discutir o que os outros países vão fazer com relação a Líbia, conferência para a qual o Brasil e o resto dos Brics também foram convidados.

Agora, você pergunta, qual o interesse da França em ajudar a Líbia? E o que o Brasil tem a ver com isso?

Acontece o seguinte, a Líbia é um país extremamente pobre, com nível de escolaridade entre a população muito baixo, muito religioso e cuja economia depende quase completamente do petróleo. O perigo de o país entrar em guerras civis sucessivas é muito grande e também é muito grande o perigo de Kadaffi ser substituído por outro ditador. E um país com tanto petróleo é muito precioso para ficar a mercê de guerras.

domingo, 21 de agosto de 2011

ku klux klan


Fundado em 1866 no Tennessee, Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar.

Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas. A sociedade secreta e racista, Ku-Klux-Klan, era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos.

Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia.

Mas a partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia (aversão a estrangeiros). O símbolo da nova organização era uma cruz em chamas. A organização existe até os dias atuais.