“Façamos guerra para poder viver em paz” – Aristóteles. A maioria das guerras proclamadas até hoje foram para o bem, para lutar por justiça, liberdade e direitos. Por toda vida buscamos a paz interior e a exterior, e quando as encontramos, são sempre bem-vindas.
Recentemente, o Oriente Médio tem sido o principal lugar onde as pessoas desacreditam em um final feliz. Além disso, existem outros focos de tensão no mundo onde cada dia “explode” algo novo, como por exemplo, nessa última quarta-feira, o novo líder da Al Qaeda revelou que o pior está por vir, ou seja, novos ataques estão por vir. Fora isso, os noticiários expõem cenas chocantes de coisas que não eram comuns no passado (não muito distante), como pessoas abusadas, feridas e até mesmo mortas.
Cada vez mais é difícil acreditar que um mundo melhor possa ser possível, principalmente levando em consideração essa onda de violência e guerras. É comum criticarmos os políticos pelo descaso, mas eles são apenas reflexos dessa nossa sociedade desestruturada. O mundo está tomando um caminho sem volta e é necessário reverter essa situação o quanto antes.
Acreditemos que isso tudo será em prol de uma paz mundial, mas, por agora temos que nos contentar com o Dia Mundial da Paz, o único dia em que não encontramos alguma desgraça nos jornais.
BEATRIZ GUEDES - Nº4
Os países que fazem parte das potências mundias, como França, Inglaterra, Japão, China e, principalmente, Estados Unidos, cada vez mais investem na produção de armamentos. Em 2005, cerca de 2,5% do Produto Interno Bruto Mundial foi gasto com armas. Enquanto isso, pessoas vivem na rua, sem trabalho nem salário, e crianças não tem condições de frequentar uma escola.
CAROLINA LYRA - Nº 09
Somos um mundo com uma grande diversidade étnica, negros, brancos, mulatos, índios, cada um com a sua cor, porém todos iguais. Mas poucas pessoas aceitam a ideia de sermos iguais já que possuímos cores diferentes. O preconceito entre negros e brancos é crescente com o passar dos anos e grande motivo de discórdia.
RENATA TORRES - Nº 32
Analisando-se friamente, é fácil observar que qualquer domínio arbitrário sobre um povo gera, mais cedo ou mais tarde, uma luta pela independência- da Revolução Francesa que derrubou o absolutismo às Diretas Já durante a ditadura militar no Brasil. É verdade que insurreições podem ocorrer em maior ou menor escala, dependendo das circunstâncias. Até mesmo como instrumento político pode servir a guerra: Adolf Hitler usou-a brilhantemente como forma de promover a coesão social.
Outra fácil constatação é a de que a guerra constitui parcela considerável da economia mundial. Ou seja, alimenta o famigerado capitalismo selvagem. O mercado bélico foi registrado como um dos mais rentáveis do século XX. Seria hipocrisia, portanto, dizer que às grandes corporações não interessa fomentar guerras em países já miseráveis como os da África sub-saariana, ou aquela entre Israel e os Estados muçulamos à sua volta.
ANA LAÍS AZANHA - Nº 02
"Façamos a guerra para poder viver em paz", é o que dizia Aristóteles. Com base nessa mesma teoria George Bush lançou a Guerra ao terror. Porém, mesmo após a morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, a paz continua sendo uma utopia.
Americanos que concordaram com a chamada Doutrina Bush, acreditavam que a luta contra o terrorismo no Oriente Médio garantiria a paz no mundo Ocidental, mas por trás desse combate há muito mais interesses do que apenas o fim do terror.
Os Estados Unidos são responsáveis por 48% dos gastos mundiais em armamentos, segundo o Instituto de Pesquisa para a Paz Internacional de Estocolmo. A UNESCO afirma que preparar um soldado custa 64 vezes mais do que educar uma criança. Guerras são negócios extremamente rentáveis o que, de acordo com a lógica capitalista, as torna quase inevitáveis. Ainda segundo a UNESCO, a indústria e o comércio de armas foi um dos negócios mais lucrativos do século XX,
A guerra no Iraque/Afeganistão já dura 10 anos, milhões de civis perderam suas vidas em uma batalha movida pelo sentimento de vingança e "justificada" pelo anseio a serenidade.
Vingados os ataques nas torres gêmeas e o fim do combate parece distante. Resta a dúvida: a paz é uma conquista possível? A resposta é sim, mas apenas quando o caminho para chegar lá não for algo tão antagônico, como a violência, e o ser humano começar a colocar a compaixão antes da ambição.
SARA BAPTISTA MARTINS - Nº 34
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