domingo, 18 de setembro de 2011

COTA! Sim ou Não?

Primeiramente gostaríamos de iniciar nosso trabalho apresentando alguns conceitos que utilizamos para formar nossos argumentos posteriores.

O etnocentrismo é um conceito antropológico que ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo de pessoas que têm os mesmos hábitos e caráter social discriminam o outro, julgando-se melhor, seja pela sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, ou até mesmo por uma diferente forma de se vestir. Do ponto de vista intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de aceitar a diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros. Um dos exemplos disso é o racismo, que tem por conceito principal a superioridade entre raças humanas. O racismo não é uma teoria científica, mas sim um grupo de ideias preconceituosas que tem como base as diferenças biológicas para definir a superioridade.

Nosso grupo concluiu que as cotas universitárias são um exemplo de racismo, pois mesmo entendendo que se trata de um programa de inclusão social a individuos que historicamente foram tão oprimidos, temos que frisar que estamos embasados na constituição brasileira, que é específica quando declara que “todos são iguais perante a lei”. Definitivamente as cotas, em tese, tem como objetivo beneficiar os negro com vagas a mais nas faculdades, mas na prática acabam incentivando que a sociedade, mesmo que subconscientemente, continue com a mentalidade de diferenciação entre brancos e negros.

Do nosso ponto de vista, cotas para quem estudou em escolas públicas são explicáveis, porque infelizmente no Brasil o ensino público não é tão bom quanto o particular. Porém as cotas para negros são humilhantes, pois é visto como um “favor”, como se os negros não fossem bons ou inteligentes o bastante para ingressar no ensino superior. O ideal seria que no Brasil existissem escolas de primeiro e segundo grau com ensino de qualidade para que todos tivessem oportunidades iguais (sem destinção de etnia ou renda), para que o nivel do ensino superior se eleve e assim formariamos profissionais bem qualificados. Contudo não é isso que acontece aqui no nosso país. Pelo contrário, aqui eles criam cotas, programas de ajudas, abaixam o nivel de cobrança nas escolas públicas para que os estudantes simplismente passem de ano e assim criam profissionais cada vez mais despreparados para o mercado de trabalho.

Portanto somos contra ao programa de cotas universitárias, mas afavor de igualdade para todos, ensino de bom nivel para todos e principalmente somos a favor de um país mais inteligente para podermos crescer juntos.

Bruna Teles, Eryka Menezes, Graziela Lisboa e Samantha Pipa

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