A partir do final da Guerra Fria, com a consolidação do capitalismo, o acesso à informação vem se tornando, de forma progressiva, um direito inalienável do homem. Atualmente, vivemos numa 'era' conhecida como capitalismo informacional. Mas até que ponto os impactos dessa realidade virtual são positivos na vida do jovem?
Nos anos dois mil, quem não tem, de alguma forma, acesso à internet, fica excluído do mundo, por assim dizer. As informações- sejam elas relevantes ou não, públicas ou privadas- chegam no mesmo instante em que são geradas. E não são só compartilhadas, mas também comentadas por todos, de forma que quem lê ou vê pode também expor seu ponto de vista. O internauta não é mais um mero receptor de informações, mas sujeito, agente. A internet é uma ferramenta que permite essa interação.
Apesar da quantidade impressionante de conteúdos que tal ferramenta oferece, não é preciso muito para cair no "vazio". Muitos jovens passam horas na internet tendo conversas insípidas e visitando sites e redes que em nada lhes acrescentam.
Analisando-se essa situação, conclui-se facilmente a necessidade de que as instituições como família e escola se preparem, cada vez mais cedo, para direcionar a relação do jovem com a internet, tornando-a saudável. Afinal, não há nada melhor do que saber como agir diante de uma janela aberta para o mundo.
Ana Lais, nº 02
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