terça-feira, 14 de junho de 2011

O Último Imperador

Nessa segunda-feira, a professora Alessandra comentou, durante a aula, sobre o filme O Último Imperador. Este aborda o tema estudado em classe, " A Partilha Afro - Asiática", que em suma, trata-se de uma corrida imperialista envolvendo as principais potências, cujo o objetivo era expandir o capitalismo e dominar essas regiões, incluindo a China.


Imperialismo

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões.

O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.

Seu conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.



O Último Imperador: O filme conta a história da vida de Aisin-Gioro Puyi, o último imperador da China Imperial, que é entregue ao país com a vitória comunista em 1949 por ter sido capturado por tropas soviéticas em 1945. Foi proclamado imperador muito precoce e teve de viver isolado na Cidade Proibida – palácio imperial chinês localizado em Pequim – com a restauração da república em 1911.

O contexto histórico é bem complexo, pois o filme resgata a história da China ainda imperial no início do século XX, passando pela proclamação da república em 1911, até a revolução comunista que proclamou a República Popular da China em 1949.




No início do século, a China foi retalhada pelo neocolonialismo, sendo que o filme dá ênfase à crueldade do imperialismo japonês. As décadas de 1920 e 1930 que antecedem a Segunda Guerra Mundial também são representadas pelo choque político-ideológico entre comunistas, que fundaram a República Popular da China em 1949, e nacionalistas que recuaram para Taiwan. Puyi foi o último imperador da China, sendo coroado em 1908 com apenas dois anos de idade e teve de abdicar em fevereiro de 1912, após a proclamação da república. Colaborou com a invasão do Japão sobre seu país, sendo nomeado imperador da Manchúria, chamada então de Manchukuo, o Estado fantoche do Japão na China entre 1934 e 1945. Capturado pelos soviéticos, o imperador foi enviado para China Popular, que o manteve preso até 1959, em um centro de reeducação onde se "converteu" ao comunismo. Após sua libertação, tornou-se jardineiro, sendo incentivado pelas autoridades chinesas a escrever suas memórias.

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