A partir do começo deste ano iniciaram-se uma série de revoltas em diversos países do mundo árabe. Também chamados de Primavera Árabe, os conflitos dessa região visam a democracia.
O Egito, primeiro país a derrubar seu ditador é hoje governado pelo exército, as eleições foram marcadas para setembro.
Após meses de conflitos na Líbia, os rebeldes finalmente tomaram a capital, Trípoli. Porém o destino do país ainda é incerto, sem a declaração de rendição de Khadafi o povo aguarda o próximo passo rumo à democracia.A liderança interina da Líbia rejeitou qualquer participação militar internacional no país, incluindo a presença de observadores desarmados, segundo o enviado especial da ONU à Líbia, Ian Martin.
O enviado especial da ONU à Líbia afirmou, no entanto, esperar que o Conselho Nacional de Transição peça ajuda para a criação de uma força policial e para a organização de eleições, que estariam previstas para acontecer 240 dias depois que for declarada a libertação do país.
No Iêmen, apesar das tentativas, o governo ainda não foi derrubado. O presidente, que acaba de retornar ao país após se refugiar na Árabia Saudita para tratamento de saúde, promete que realizará eleições presidenciais em breve.
A luta desses povos contra ditaduras que duraram décadas parece ter chegado a um impasse: o futuro dos países. No Egito a população está insatisfeita com o atual governo. Na Líbia permanece a dúvida e a espera pela renúncia de Khadafi, no Iêmem as eleições serão organizadas pelo próprio presidente, estando extremamente sujeitas a fraudes.O sopro de esperança trazido pelas revoltas parece ter se dissipado. Terão sido os esforços gastos pela população em vão? Apesar de tudo, continua a batalha pela justiça e democracia.
Referências:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110831_onu_libia_is.shtml
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5319786-EI17594,00-Saleh+diz+que+fara+eleicoes+presidenciais+no+Iemen.html
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